MERGULHO
é uma experiência coletiva de quatro artistas [ Ali Khodr Camila Mello Jorge Soledar Manuela Eichner ] que pesquisam a imagem como interface entre corpo e a ampliação da percepção da realidade. Mergulho optou por desenvolver e realizar suas experiências artísticas coletivamente, e, sobretudo, por assumir o espaço público como lugar de realização para as suas propostas. Estados Temporários, é o nome da série de videos que explora lugares habitáveis temporariamente pelo grupo, onde se estabelece um jogo entre corpo, espaço e duração da ação.

Estados temporários: A ZONA foi a experiência gerada pelo encontro do coletivo mergulho para a realização de uma residência artística, no verão de 2009 em Porto Alegre e seus arredores. Nesse tempo, foram realizados 12 vídeos que compõem A ZONA, experiência mais intensa vivenciada pelos integrantes do mergulho na contrução de um imaginário comum. A ideia de um documento para convergir os pensamentos e imagens realizados no percorrer A ZONA, surge do desejo de ampliar o processo que envolveu tal experiência, e assinala o esforço artístico e intelectual do grupo, conectado à memória dos lugares específicos que foram acionados como espaços-suportes para a ação.

O conteúdo do DOCUMENTO: A ZONA apresenta as conversas e trocas do coletivo através de imagem, escrita e diálogos virtuais, escolhendo o desafio de tornar a experiência artística compartilhada.

Prêmio Rumos Artes Visuais 2008 / 2009 – Trilhas do Desejo





O grupo, formado por Ali Khodr, Camila Mello, Jorge Soledar e Manuela Eichner, vem desde 2005, potencializndo o desejo de viver a experiência artística, assinalando o comprometimento com um processo que se integre a construção de documentos de trabalho, trazendo a realidade do mergulho em qualquer ação, mesmo no espaço virtual, um lugar comum que ocupamos como “navegadores à deriva”, já que, atualmente lidamos com a distância tempo-espacial entre nós.

Realizou, em 2006, coletiva em processo na Galeria de Arte do DMAE. No mesmo ano, no Recife, participou da Semana Pernambucana de Arte. Ainda em 2006, na capital gaúcha, apresentou o trabalho estados temporários, realizando ações em alguns contextos da cidade, como apartamentos para alugar, Instituto de Arquitetos do Brasil e o Auditório Tasso Correa – UFRGS.

Em 2007, produziu duas edições da mostra de Vídeo Ambulante Louva-a-Deus e a primeira edição do jornal COMO, publicação periódica de propostas artísticas. Realizou ainda as ocupações quando não soubérmos mais COMO, no Porão do Paço da Prefeitura de Porto Alegre, e incorpore a paisagem, no Instituto Goethe.

Em 2008, integrou o programa Rumos Artes Visuais com o projeto de vídeo_experiênciaestados temporários: a zona; e participou do projeto de vídeo-arte circuitos compartilhados. No mesmo ano, realizou projeções e vídeo_experiências em espaços públicos, como a Praça Conde de Porto Alegre; e organizou ação simultânea de projeção de vídeos rede de linhas entrecruzadas, em Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Em 2009, realizou residência coletiva estados temporários: a zona, em porto alegre, durante o mês de fevereiro, e subsequentes projeções instalativas do resultado da experiência em São Paulo, no Itaú  Cultural; e em Porto Alegre, no Atelier Subterrânea e na Feira de Arte Contemporânea Desvenda. Ainda em 2009, produziu texto para a Revista de Crítica de Arte TATUÍ, Recife.